Ana Mendieta, Série Silhuetas, 1973-1977. Reprodução |
VIDA SOTURNA
Corpos mortos, sonhos mortos.
Mortos e dilacerados
os corpos apodrecem nos hospitais,
mortos por homens:
policiais, marginais, médicos...
– Tanto faz.
Mortos são sempre mortos,
corpos, e nada mais.
Post Vanilda Castro
Esse é o tipo de poema que nos leva a refletir... Quão pequenos somos, em um segundo tudo passa, resta apenas um corpo, nada mais! Ainda assim divagamos um egoísmo latente e mesquinho, que nos faz querer ser sempre mais e melhor...
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