sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ana Mendieta, Série Silhuetas, 1973-1977. Reprodução


VIDA SOTURNA

Corpos mortos, sonhos mortos.
Mortos e dilacerados
os corpos apodrecem nos hospitais,
mortos por homens:
policiais, marginais, médicos...

– Tanto faz.

Mortos são sempre mortos,
corpos, e nada mais.
  

Post Vanilda Castro

Um comentário:

  1. Esse é o tipo de poema que nos leva a refletir... Quão pequenos somos, em um segundo tudo passa, resta apenas um corpo, nada mais! Ainda assim divagamos um egoísmo latente e mesquinho, que nos faz querer ser sempre mais e melhor...

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